Câncer de mama: qual a relação da doença com a reposição hormonal? – por: Dra. Isabella Tartari
Muitas pacientes chegam no consultório com medo de fazer a reposição hormonal e, futuramente, vir a ter câncer de mama. A “câncerofobia” acaba fazendo com que a mulher prefira ter uma qualidade de vida pior, com todos os sintomas conhecidos da fase, como calores extremos, alterações no humor, ressecamento vaginal e diminuição na libido, do que fazer o tratamento.
Hoje em dia, a reposição hormonal é segura e deve ser feita de forma individualizada. Quando eu falo em segurança, digo que eu e praticamente todos os meus colegas receitamos hormônios bioidênticos, que possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios produzidos no corpo humano. Na lista, estão a progesterona, o estrogênio e a testosterona, entre outros. A aplicação via transdérmica vem sendo bastante indicada pelos ginecologistas, já que não tem passagem hepática, como a oral.
Agora, o tratamento tem sim as suas contraindicações absolutas. Estão no grupo mulheres com:
🔸️Câncer de mama e endométrio, pois eles são classificados como “hormônio dependente”;
🔸️Taxas da pressão arterial e da glicose alteradas;
🔸️Tromboembolismo agudo ou recorrente; e
🔸️Infarto do miocárdio
No entanto, quem está com a diabetes ou pressão arterial controlada, pode fazer a reposição. Vale lembrar que o tratamento deve ser acompanhado por um ginecologista!
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