Conjuntivite alérgica: casos aumentam na primavera – por: Dra. Nathália Mota

Conjuntivite alérgica: casos aumentam na primavera - por: Dra. Nathália Mota

Conhecida como a estação das flores, a primavera é um dos períodos mais bonitos e coloridos do ano. No entanto, essa época também pode ser bastante crítica para quem sofre com crises alérgicas, devido ao período de polinização. No Brasil, a polinização é mais intensa na região Sul, onde estima-se que 22% das crianças são sensibilizadas aos pólens das gramíneas e 25% dos adultos apresentam algum quadro clínico devido à exposição aos pólens. Geralmente, esse pozinho se dispersa fácil e rápido pelo vento, especialmente no período da manhã e no final da tarde. Com o agravamento do aquecimento global, está sendo notado que a polinização das plantas está começando mais cedo, tornando a exposição ao pólen mais prolongada e, consequentemente, com sintomas mais duradouros e mais intensos.

 

Por conta da alta quantidade de pólen circulando no ar, combinada com o tempo seco e a variação de temperatura, os alérgicos sofrem com espirros, congestão nasal e coceira na garganta e nariz. Costuma-se observar também um aumento nos casos de conjuntivite alérgica, também conhecida como conjuntivite primaveril ou febre do feno.

 

A conjuntivite é a inflamação da membrana que reveste e protege os olhos, chamada conjuntiva. Quando ela é causada por agentes alérgicos, como o pólen, os principais sintomas são a vermelhidão, lacrimejamento dos olhos e coceira intensa. Além disso, algumas pessoas podem apresentar inchaço nas pálpebras, sensibilidade à luz e visão embaçada. O tratamento na maioria das vezes é simples, feito com soro fisiológico e colírios, e pode levar de 7 a 15 dias.

 

Alguns cuidados podem ajudar as pessoas predispostas a evitarem quadros de alergia. Veja abaixo:

 

  • Na hora da faxina, evite vassouras e espanador de pó. Use um aspirador de pó e um pano úmido para limpar a casa;
  • Realize a limpeza dos olhos e do nariz com soro fisiológico duas vezes ao dia;
  • Troque com uma frequência maior as toalhas de rosto, os lençóis e as fronhas;
  • Evite coçar os olhos;
  • Lave as mãos com frequência;
  • Deixar as janelas de casa e do carro fechadas no início da manhã e no fim da tarde, que é o período com maior circulação de pólen;
  • Pacientes portadores de conjuntivite alérgica devem ser orientados a usar óculos pra diminuir o contato direto dos alérgenos com os olhos;
  • Guarde os ursos de pelúcia e os tapetes, que costumam acumular poeira e ácaros; e
  • Evitar se expor a locais onde haja grande concentração de plantas e árvores, principalmente no fim da tarde e início da manhã.

 

A Dra. Nathália Mota atende aqui no Centro Integrado Bella toda segunda-feira, no período da manhã. Para mais infos, entre em contato pelos telefones 2530-4779/2537-8980/99140-7211.

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