Quem tem rinite faz parte do grupo de risco do coronavírus? – por: Dra. Nathália Mota

Quem tem rinite faz parte do grupo de risco do coronavírus? - por: Dra. Nathália Mota

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orientam a manutenção da amamentação por falta de elementos que comprovem que o leite materno possa disseminar o coronavírus, já que até o momento não foi provado que o vírus passe através da amamentação. Inclusive, uma pesquisa feita pelo Departamento de Infectologia da Escola de Medicina Icahn do Monte Sinai, em Nova York, mostrou que o leite materno de mulheres uma vez infectadas pela COVID-19 apresenta forte resposta imunológica ao vírus[1]. O estudo é recente e carece de mais informações, mas foi animador para os pesquisadores, já que a presença de anticorpos no alimento pode ajudar a transformá-lo em uma forma de terapia contra a doença no futuro.

O novo coronavírus ainda é um mistério para médicos e pesquisadores. Ao mesmo tempo que ela pode se manifestar como uma síndrome gripal normal em uma pessoa, na outra, a enfermidade pode evoluir para a forma grave e levar à óbito. Com tantas vidas ceifadas pelo vírus, ainda existe uma grande preocupação quanto aos fatores de risco para a evolução da forma grave da doença. Uma das dúvidas é se um paciente com rinite, considerada uma doença inflamatória da mucosa nasal, seria considerado grupo de risco.

No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não a considera como uma característica de risco em seus documentos oficiais. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) também divulgou um comunicado explicando que o problema não aumenta o risco de complicações graves. Diferente da Covid-19, a rinite não é uma doença sistêmica, ou seja, ela não acomete vários órgãos ao mesmo tempo.

Apesar de não estarem no grupo de risco, pessoas com rinite não devem deixar o tratamento de lado. Até o momento, as recomendações dos órgãos internacionais de referência são que os corticosteroides tópicos utilizados para o controle da doença devem ser usados normalmente.  

Além disso, como estamos em período de transição entre o outono e o inverno, as chances de infecções respiratórias aumentam. Por isso, vale ter um cuidado redobrado com a hidratação das vias aéreas. Uma dica é lavar o nariz com soro fisiológico pelo menos duas vezes ao dia (manhã e noite). Já nos cuidados na casa, deixe as janelas abertas para ventilar os ambientes, mantenha os tapetes e cortinas limpas, lave semanalmente as roupas de cama e deixe os travesseiros no sol uma vez na semana.

A Dra. Nathália Mota está atendendo os seus pacientes presencialmente ou por meio da telemedicina. Para mais infos, entre em contato pelos telefones 2530-4779/2537-8980/99140-7211.

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