Tecnologia na infância: qual é o limite?
O Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer fez um importante alerta sobre a saúde dos bebês e crianças. O estudo, feito com mais de 200 mil pessoas, concluiu que o uso frequente de celular, tablet e outras telas é uma das principais causas da obesidade entre os pequenos. Ainda segundo os pesquisadores, o hábito é tão preocupante quanto o consumo em excesso de refrigerante, por exemplo.
Outro fato que mostra a urgência de sabermos equilibrar a tecnologia é o aumento do número de casos de miopia nas últimas décadas em todo o mundo – no leste asiático, cerca de 90% dos adolescentes de 18 anos são míopes. Especialistas atribuem o problema à falta de exposição à luz natural, especialmente porque as crianças de hoje brincam pouco ao ar livre.
A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que bebês menores de 18 meses não sejam expostos a telas. Já entre os dois e cinco anos, o tempo máximo de exposição é de uma hora, fracionado durante todo o dia e com conteúdos apropriados para a idade. A partir dos seis anos, cabe aos pais estabelecer esse limite, sempre tendo em mente que este tempo não deve interferir nas outras atividades dos pequenos, especialmente nas atividades físicas e escolares. Vale ressaltar que, em nenhuma dessas fases, o aparelho deve ser usado na hora da refeição.
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