Cigarro e gravidez: uma mistura que não combina!
Neste sábado (29), é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre as consequências provocadas pelo tabaco. Em 2017, uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontou que mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o cigarro fosse evitado.
Durante a gravidez, o tabagismo é totalmente contraindicado. Os efeitos do monóxido de carbono e da nicotina trazem sérios riscos para a saúde da mãe e do bebê, podendo dificultar o parto e o desenvolvimento do feto. Entre os malefícios, estão o desprendimento prematuro da placenta, diminuição do fluxo sanguíneo da placenta, aborto espontâneo, retardo do crescimento, alterações neurológicas e malformações congênitas, além da morte súbita do bebê e aborto espontâneo.
Se a mulher é fumante e descobre que está grávida, é preciso parar imediatamente com o cigarro e avisar ao obstetra sobre o histórico de fumante. Já aquelas que estão se programando para engravidar, o ideal é deixar o vício de lado por um tempo. E vale lembrar: o tabagismo interfere na fertilidade feminina e masculina!
O cigarro também deve ser evitado no período de amamentação, já que as substâncias tóxicas são transmitidas para o bebê por meio do leite materno. Além disso, o tabaco reduz o volume de leite produzido e afeta a produção dos seus nutrientes, diminuindo a qualidade do alimento, deixando de ser a melhor fonte de nutrição para o bebê.
É a saúde do seu filho que está em risco. Faça o pré-natal corretamente e cuide-se!
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