A importância dos testes da Linguinha e Orelhinha – por: Renata Retonde

A importância dos testes da Linguinha e Orelhinha - por: Renata Retonde

Quando nasce, o bebê precisa fazer diversos exames para saber se tem alguma alteração na saúde do recém-nascido e iniciar o tratamento o mais rápido possível, caso necessário. Na lista, além do pezinho, do coraçãozinho e do olhinho, tem também o da linguinha e o da orelhinha. Mas qual é a importância da realização desses dois últimos?

O Teste da Linguinha possibilita diagnosticar alterações na língua, que pode comprometer funções como sugar, engolir, mastigar e falar. Segundo um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), a cada 10 mil crianças nascidas, 2254 têm alterações do frênulo lingual[1]. O problema pode prejudicar a amamentação, causando possível perda de peso, estresse para a mãe e o bebê, além do desmame precoce.

Para fazer o teste, é necessário que o profissional seja qualificado, preferencialmente um fonoaudiólogo. Ele consiste em verificar se existe alteração no frênulo (conhecido como freio), que é a membrana que liga a parte inferior da língua ao assoalho da boca. Essa avaliação, que é rápida, eficaz e indolor, deve ser feita o mais cedo possível, preferencialmente no primeiro mês de vida. Nos casos onde houver dúvida ou não for possível visualizar o frênulo lingual, o bebê é encaminhado para um novo teste após 30 dias, sendo que os pais devem ser orientados sobre possíveis dificuldades na amamentação.

Já o Teste da Orelhinha possibilita a identificação precoce de possíveis perdas auditivas nos recém-nascidos. Esse exame, também realizado por um fonoaudiólogo, é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, é indolor, não tem contraindicações e dura em torno de 10 minutos. Caso não seja realizado entre esse período, precisa ser realizado até 30 dias após o nascimento. 

A avaliação é muito importante, pois alguns bebês possuem maior chance de desenvolver problemas auditivos. Isso pode acontecer nos seguintes casos:

  • Nascimento prematuro;
  • Baixo peso;
  • Caso de surdez na família;
  • Malformação dos ossos da face ou na região da orelha;
  • Gestante diagnosticada com alguma infecção durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola, herpes, citomegalovírus, sífilis ou HIV;
  • Uso de antibiótico durante a gravidez.

Nesses casos, é importante que, independente do resultado, o teste seja repetido em até 30 dias para ter um diagnóstico completo. Caso sejam identificadas alterações, o bebê deve ser encaminhado a um especialista para a realização de exames complementares.

Ambos os exames são realizados aqui no Centro Integrado Bella. Para mais informações, entre em contato pelos telefones 2530-4779/2537-8980/99140-7211 (WhatsApp).

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