Ataque de pânico x síndrome do pânico – por: Dra. Ana Gabriela Maia

Ataque de pânico x síndrome do pânico - por: Dra. Ana Gabriela Maia

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a síndrome do pânico atinge entre 2% e 4% da população brasileira. Qualquer pessoa que sofre com o problema ou já teve episódios assim afirma que a experiência é marcante. No entanto, ainda há muitas dúvidas sobre o caracteriza em si o transtorno de pânico.

 

Primeiro, é preciso explicar o que é um ataque de pânico. Ele é caracterizado por um período súbito de intenso medo ou apreensão, desencadeado ou não por um estímulo, podendo durar minutos ou até horas. Durante a crise, o indivíduo tem a sensação de que está sofrendo um ataque cardíaco, com taquicardia, sensação de mal-estar, tremores nas mãos, formigamento, palpitações, dor no peito e sudorese intensa, como se fosse morrer naquele momento. Esses sintomas duram de 20 a 30 minutos e podem desaparecer de forma rápida e gradual.

 

No entanto, vale ressaltar que nem todos que tiveram um ataque de pânico tem síndrome de pânico. Para ser diagnosticado com o problema, o indivíduo precisa ter episódios recorrentes e inesperados. Além disso, eles devem estar acompanhados por pelo menos um desses problemas abaixo:

 

  • Preocupação sobre as implicações ou consequências dos ataques, como medo de morrer por problemas respiratórios ou cardíacos
  • Preocupação persistente sobre a possibilidade de ter novos ataques
  • Mudança comportamental significativa

O transtorno pode se desenvolver em qualquer idade, mas costuma se manifestar em média a partir dos 25 anos. As mulheres são três vezes mais afetadas e diagnosticadas, em comparação aos homens. Alguns hábitos podem ser gatilhos para o ataque, como: insônia e padrões incomuns de alimentação, além do uso exagerado de álcool e outras substâncias.

 

Em geral, o transtorno de pânico é crônico. A frequência e a gravidade dos ataques podem oscilar conforme a vida do paciente. Cerca de 40% ficam livres de sintomas no acompanhamento a longo prazo. Já aproximadamente 50% têm sintomas leves e 10% a 20% costumam a ter sintomas relevantes. É preciso acompanhamento com psiquiatra, além do uso de remédios controlados.

Controlar a respiração também é vista como uma alternativa para o controle das crises. Ela é capaz de controlar a frequência cardíaca, além de modificar padrões de comportamento de medo e sensações relacionadas ao estresse. Separai algumas técnicas nas imagens abaixo:

Se você sente algum desses sintomas, procure um especialista. Cuide da sua saúde mental!

 

Aqui no Centro Integrado Bella, a Dra. Ana Gabriela Maia atende em conjunto com a Dra. Ana Carolina Faria todo sábado, das 8h às 12h. Para marcar uma consulta, entre em contato pelos telefones 2530-4779/2537-8980/99140-7211 (WhatsApp).

 

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